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quarta-feira, 15 de julho de 2009

Quantos caminhos há para casa?

Há uma infinidade! Porque é que faço sempre o mesmo?

Hoje escolhi um que não conhecia. "Má ideia!" irá certamente pensar quem já me conhece (ou quem sabe que não possuo qualquer sentido de orientação e que até em espaços interiores e pequenos me perco). "Excelente ideia!", pensei eu, pois não me apetecia cruzar-me com muita gente hoje. E, realmente, foi. =)

É desafiante andar por ruas que não conhecemos, à procura do caminho certo. Até dá algum gozo a sensação da possibilidade de estarmos perdidos (porque como sabemos que facilmente podemos perguntar a alguém que passe por nós onde fica determinado ponto de referência, fica sempre uma sensação de segurança connosco). E correu bastante bem desta vez, orientei-me lindamente e fui dar onde queria sem ter de voltar atrás. Para quem não possui qualquer sentido de orientação - ou pelo menos assim o julga - é bastante bom para o ego superar pequenas provas destas.

Tem-me feito muito bem andar sozinha por Lisboa, hehe.


Lanço então o desafio a todos: E que tal escolheres um caminho para casa diferente? E que tal um que nunca tenhas experimentado? E que tal pores o teu cérebro a trabalhar enquanto voltas para casa, em vez de ligares o piloto automático?

Porque não?
Atrevam-se! ;)

7 comentários:

  1. eu costumava ir para casa sempre de metro. um dia passou um 767 mesmo em frente ao ist e, na minha preguiça toda de descer a alameda até à estação, pensei: fixe. e lá fui. não te sei explicar o que aconteceu, não sei se foi por ver ruas e pessoas, se por ir ouvindo musicas e ver carros na rua ao lado do autocarro, por ver pessoas a correr, rostos cansados, pessoas a falar com pessoas sem se conhecerem de algum lado... mas sei que, a partir desse dia, sempre que tinha oportunidade ia no 767 para casa. e deixei de ser a mesma Carolina comichosa com bactérias e micróbios... :)

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  2. Eu gosto de autocarros. =) Vês a cidade e as pessoas, e o ambiente é outro. O metro é muito prático, mas não te permite conhecer nada; além disso, detesto o ambiente do metro, parece que tá tudo com cara de conspiração. =X

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  3. eu acho que é mais cara de "será hoje que vou ficar sem um rim?" x) hihi tenho saudades tuas!*

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  4. Ahahah, tonta! xD
    E eu tuas! =)

    bjim! =D

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  5. De certo em Lisboa existem muitos caminhos para qualquer casa... de certo em qualquer pequena aldeia remota existem muitos trajectos possíveis para se chegar a casa. Pergunto-me se sempre queremos chegar a casa: Queremos sempre chegar a casa? E se hoje não queremos chegar casa, pelo menos tão rápidamente como de costume, será que ainda é a nossa casa?
    Ás vezes dou por mim, também pelas ruas de Lisboa, pelos becos da cidade tradicional, da Brasileira ao Marques, e, ainda não cheguei a casa, e sou tão feliz! Tão feliz nesses caminhos desconhecidos... tão perdida e tão encontrada pelos meus pensamentos(pelo meu verdadeiro sangue, talvez!), o rosto das pessoas, a expressão de quem passa! O ruido. Vida.
    E depois, quando chego a casa, olho a porta: inerte. Meto a chave. Rodo-a. Entro. Vejo as paredes vazias e o espaço que me pertence, e que é pobre mesmo por isso: porque me pertence. O egoismo de toda uma raça espelhada num vasto quadrado vazio: vazio de emoções, vazio de vidas, vazio de histórias... repleto de mim, e ás vezes eu sou tão feia que mesmo um reflexo mental me pode assustar. Só chegando a casa cheia de vida, cheia de caminhos,cheia de emoções posso chegar casa e sentir verdadeiramente prazer: "Ah! Cheguei a casa! Vim pelo Caminho certo!" Creio que se errarmos esse caminho, se lhe escaparmos, entao nunca preencheremos suficientemente um espaço a ponto de lhe chamar: casa.

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  6. Muito obrigada pelo seu comentário, Leonor! Li-o com um sorriso no rosto, do princípio ao fim. Compreendo perfeitamente o que diz... Às vezes só me apetece andar por aí, a deambular pelas ruas, como se não houvesse nada mais importante para fazer do que isso. =) Um dia hei-de escrever mais sobre isso.

    Mais uma vez, agradeço a sua opinião e o seu contributo!

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  7. Olá Redhead! Li este teu post (e blog) com interesse. Gostava de pegar neste post em especial e se me permitisses expandi-lo um pouco. Será que é o caminho para casa que nos confunde? Será que é o que nos espera (ou o que não nos espera) em casa que nos confunde? Há coisas que na minha vida que eu não troco por mil impérios mas há alturas em que quero sair dela que não vou para casa, que fico por aí de carro (o meu meio de transporte) a deambular (nas tuas palavras), a ouvir música a conduzir (algo que gosto, gosto muito) só por aí. Por aí a imaginar como seria se não fosse assim.... Comigo. Simplesmente comigo. A pensar.

    Cumprimentos.

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